domingo, 30 de outubro de 2016

Biocombustíveis


Assunto de hoje: BIOCOMBUSTÍVEIS e a sua importância

Os biocombustíveis liberam menos CO2 na atmosfera em relação às combustíveis fósseis, devido ao fato deste ser proveniente de biomassa renovável, podendo substituir o petróleo e o gás natural e liberando um número menor de poluentes no processo de combustão do motor do carro. Além disso, todo biocombustível (álcool, biodiesel, biogás, etc.), ao ser queimado, vai liberar CO2 como qualquer outro combustível. Entretanto, para a sua produção, é necessário o plantio de centenas de vegetais (mamona, girassol, milho, cana-de-açúcar, etc), que reabsorvem quase todo o CO2 liberado na queima do combustível. Portanto, é por isso que os biocombustíveis não são totalmente "limpos", mas são mais "ecologicamente corretos" que os combustíveis fósseis.

 

Galera!!! Muito importante lembrar que o etanol e biodiesel são SIM sustentáveis! Vamos explicar direitinho o porque:

O etanol e o biodiesel são os dois principais derivados de biomassa renovável usados no Brasil, sendo o etanol produzido a partir da cana de açúcar e o biodiesel extraído de óleos vegetais ou gordura animal. Ambos estão presentes na vida dos brasileiros há 80 anos, mas começaram a ser introduzidos de forma mais intensa a partir de 1970, com a lei do Pró-Alcool e a maior concentração do uso de etanol no país. Em relação ao meio ambiente, o etanol reduz as emissões de gases de efeito estufa em cerca de 90% e a poluição atmosférica nos centros urbanos. Além disso, a produção tem baixo consumo de fertilizantes e defensivos e apresenta níveis relativamente baixos de perdas do solo.  Já o biodiesel deriva de oleaginosas como a mamona, o dendê, a canola, o girassol, o amendoim, a soja e o algodão, e de matérias-primas de origem animal, como o sebo bovino e gordura suína, sendo igualmente sustentável ao etanol, devido à sua derivação de fontes renováveis.

 

Caso você ainda não tenha entendido muito bem esses produtos, vamos aprofundar um pouco mais nas suas diferenças:

Diferença química= respectivo a esse ponto, o etanol e biodiesel diferem em sua composição, uma vez que são compostos respectivamente por álcool e éster. Ambos possuem fonte vegetal, porém o etanol é feito por fermentação do açúcar e o biodiesel passa pelo processo de esterificação após obter o óleo da planta.

Diferença social e econômica= o biodiesel é derivado de um triéster com base sustentável (diferente do diesel, que tem por fonte o petróleo- uma fonte não renovável) e é muito utilizado economicamente em motores Diesel, porém é mais caro. Por outro lado, o etanol é viável economicamente; é menos poluente; pode ser produzido com razoável preservação da biodiversidade e é mais utilizado economicamente como combustível para motores de ciclo Otto, além de que o Brasil exporta muito mais esse produto, graças à grande produção de cana-de-açúcar no nosso país!

Esperamos que tenham gostado do post de hoje! Mais uma aulinha de atos sustentáveis e corretos que estão dominando e mudando o mundo a cada dia! <3

domingo, 18 de setembro de 2016

ACORDO DE PARIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS




        Na última segunda-feira dia (12/09/2016), o acordo de Paris ganhou o apoio de mais um país que ratificou o acordo para contribuir na diminuição do aquecimento global, entre vários objetivos a seguir no acordo, um importante tópico é fazer com que a temperatura global diminua 2ºC. A ratificação do acordo promovida por Temer foi um importante passo em seu governo e mundialmente, uma vez que, o efeito estufa afeta a todos nós e é um problema de Estado, ou seja, todas as nações estão preocupadas com esse fator.
Foi a primeira vez que um acordo ganhou atenção completa de todas as nações, os 197 países mostraram interesse em assinar o contrato, entretanto somente 25 destes já o fizeram. São necessárias 55 assinaturas para que o acordo seja colocado em prática e que eles somem 55% das emissões globais sendo que Estados Unidos e China ocupam as primeiras duas posições somando o equivalente a 38% da poluição aproximadamente.
Aqui no Brasil irão cortar 37% das emissões dos gases até 2025 e mais 6% até 2030, segundo Michel e Sarney Filho o país deve se direcionar para o setor agropecuário, investir no florestal e fortalecer o econômico, pois a redução das emissões é compatível ao crescimento econômico. O documento afirma que a redução desses gases será mais demorada em países desenvolvidos já que eles utilizam mais meios de transporte e possuem um maior número de pessoas e indústrias. Cientistas falaram então que o melhor seria essas nações começarem a diminuição o mais rápido possível, levando em conta que nem eles sabe a curto prazo quantos anos levará para todos os problemas estabilizarem.
As medidas para o acordo são as seguintes:
- Os países devem trabalhar para que aquecimento fique abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC.
- Países ricos devem financiar US$ 100 bilhões por ano ara combater as mudanças climáticas
- Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa necessária.
- Estudos ainda não determinam quando as emissões precisam para parar de subir.
- Acordo deve ser revisto a cada 5 anos em que eles farão revisões dos textos e adicionarão novas pautas, se necessário.
           A ideia desse acordo é incrível devido à situação que nos encontramos hoje em dia. A questão climática é discutida por todos na esperança de acharmos formas mais eficientes para modificá-la. Tratamos dessa questão muito superficialmente nos últimos anos, porém a essa altura, com todas as consequências presentes diariamente só parando um tempo para repensar atitudes que deveríamos nunca ter utilizado. Na esperança de não sofrermos mais com fatores horríveis como; queimadas, derretimento das calotas polares, aumento do nível do mar, falta de chuvas, temperatura elevada; devemos sentar e procurar medidas eficientes, além de deixarmos um ambiente mais agradável para as futuras gerações. Nossos filhos talvez ainda não, pois o processo é tão longo que ainda vai estar ocorrendo enquanto eles crescem, então também cabe a nós ensinarmos a eles o que é correto e a mostrar os erros cometidos no passado alertando-os para que não os cometam de novo. Só assim, eles passarão a mensagem correta para seus filhos, dando continuidade a essa maravilhosa natureza que é o nosso planeta.




Animação sobre aquecimento global: https://www.youtube.com/watch?v=pT8Oh4307F8





domingo, 7 de agosto de 2016

Produção de alimentos


Um dos motivos de estarmos vivos é devido à nossa alimentação. É ela a responsável por nos manter nutridos e suprir nossas necessidades de vitaminas, minerais, sais, etc. Porém, a grande concentração de comida nas mãos de poucos, nos países desenvolvidos, é a que falta nas mãos de muitos, que por vezes não têm nada -ou quase nada- e fazem parte de um famoso grupo de pessoas do mundo- os que passam fome. São países como África e outros subdesenvolvidos ou pobres na Ásia, lugares da América Latina... Bastante gente né? Em contrapartida, outros dizem que "vivem para comer" e têm comida até demais, jogando fora e usufruindo-a de forma errada, por simplesmente não terem noção da falta que ela faz aos outros.

A produção de alimentos é suficiente para abastecer toda a população mundial; entretanto, o acesso à comida é dado de modos diferentes entre os países, concentrando-se nas mãos de poucos e faltando a muitos (países pobres ou subdesenvolvidos). Essa contrariedade pode ser explicada por fatores como a insuficiente produção local, devido à precariedade do solo ou de terras, e ao elevado preço do mercado internacional, dificultando a importação de diversos países que não têm condições de pagar, por causa talvez da produção do produto ou mão-de-obra ser cara, o que pode levar à desnutrição de diversas populações. Em contrapartida, os países desenvolvidos têm condições de pagar por alimentos mais caros e de importar mais, tendo acesso excessivo à produção mundial de alimentos. Estados Unidos é um exemplo de país desenvolvido, pois além de importar em grande escala, por ser grande consumidor de diversos produtos e alimentos, é um grande produtor, sendo praticamente impossível não ter acesso à algum tipo de matéria prima. São fatores como esses que explicam as diferenças de nutrição ou desnutrição entre os países, e isso deve mudar JÁ! Já pensou em aproveitar melhor os alimentos que tem em casa? E quem sabe começar a sua própria plantação? O consumismo desnecessário de comida deve acabar, e devemos nos conscientizar cada vez mais que “só” o que temos é tudo o que os outros precisam!

 

Todos nós sabemos que o uso excessivo de água e seu desperdício afetarão algum dia a população futura, que, assim como nós, necessita desta para sobreviver. Então, quanto mais água usada na produção de alimentos, às vezes demasiadamente desnecessária, menos terá disponível no futuro, concorda? Muitas vezes, percebemos que uma mangueira  está com o fluxo de água ligado, mas sem estar sendo usada, e então avisamos (ou não)  à pessoa encarregada desse trabalho do que está acontecendo. Ela poderá dizer que esse é o propósito, e que a grama está sendo regada, ou desligará, percebendo como isso está sendo um desperdício. Acontece o mesmo no sistema de produção de alimentos, que por vezes recebe uma quantidade de água demasiadamente grande sem necessidade. Uma solução para esse problema pode-se ver também em outras casas e jardins: a mangueira com “furinhos”, que, além de economizar muuuuuita água, tem um sistema que funciona tão bem quanto o da mangueira comum e tem resultados tão bons quanto. Já pensou em fazer isso na sua casa? Na sua fazenda? Ou caso você tenha plantações de alimentos no fundo da sua casa, pense nessa opção, e seja sustentável com o seu planeta! <3


Além disso, a produção de carne, principalmente a de gado, requer muito mais água e solo do que em uma plantação de comida, incluindo legumes, batatas, saladas e folhas, que alimentaria muito mais pessoas do que a pecuária bovina. Isso porque o boi, um animal relativamente grande, requer muito mais espaço, tanto para a sua locomoção quanto por causa da existência de outros animais que, por sua vez, também querem seu espaço individual; além disso, os gados também bebem água (bom reforçar), então isso também contribui para a escassez desta. Enquanto a água poderia estar sendo usada para a produção de comida, que alimentaria um número muito maior de pessoas do que com a carne bovina, ela está sendo utilizada para suprir as necessidades nos animais. Tudo isso leva à degradação lenta do solo, o que atrasa a agricultura brasileira. Nossas terras são exploradas à exaustão com a criação extensiva de gado, que as deixam secas, pobres em matéria orgânica e compactadas por causa de seu pisoteamento. Estima-se que pelo menos 60 milhões de hectares estão nessas condições no país. Devemos considerar também que os animais comem muita planta, onde há uma grande presença de insetos e de diferentes tipos de folhas, o que agride tanto o solo, levando à sua lenta erosão, quanto leva à perda da nossa biodiversidade, tanto das plantas quanto dos próprios animais que, por sua vez, passam a ser nossa comida. Considerando todos os dados acima, podemos concluir que se os humanos comessem menos carne, tal ajudaria tanto preservação de diversas espécies de plantas como na presença de mais animais no planeta, mantendo a biodiversidade (tão linda) da nossa Terra. (Re)pense! Vamos ser mais sustentáveis com a nossa casa! <3
 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Camada de Ozônio

                Na semana passada foi divulgado os resultados da diminuição do buraco na camada de ozônio na Antártida. Os estudos estão sendo realizados desde 2000, quando um acordo internacional para a diminuição de gases poluentes foi assinado. A rápida recuperação do buraco espantou cientistas envolvidos no caso, este encolheu cerca de quatro milhões de quilômetros quadrados o que equivale o tamanho da Índia.
                 Os pesquisadores relataram que essa rápida recuperação da camada foi por causa da diminuição do cloro atmosférico (CFC's) ou também pelo declínio de emissão de sprays, produtos de limpeza e geladeiras. O ozônio passa por um ciclo regular, em seu período de redução começa em agosto e atinge o tamanho máximo em outubro.
                  Para que essa redução de buracos na camada de ozônio continuem acontecendo e possam se propagar pelo mundo devemos descontinuar o uso de produtos químicos que afetam o meio ambiente, assim solucionando um problema ambiental global.


                 Não há como negar a importância da camada de ozônio em nossas vidas, pois além de servir como um “escudo protetor” para o nosso planeta, ela absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta emitida pelo Sol, ou seja, sem ela, nós nem existiríamos- seríamos torrados. O grande problema é que há um tempo, cientistas descobriram um buraco nesse nosso “escudo”, o que é de grande preocupação para a nossa saúde e bem estar. Os principais causadores dessa situação são os CFC´s (clorofluorcarbonos), já comentados anteriormente, que vêm do ar-condicionado, fumaças vindas de carros e indústrias, espumas plásticas e solventes. Além de alterar significantemente o clima do nosso planeta e com isso, gerar consequências como o derretimento de calotas polares, a seca de rios e a diminuição/aumento de chuvas (sim, consequências diversas), o que mais nos aflige com esse buraco é o reparável aumento nos casos de câncer de pele, causado pela maior incidência de raios solares na superfície da Terra. Podemos afirmar então que, se houvesse o aumento, e não a diminuição da camada de ozônio, mudanças sociais ocorreriam, como o maior número de pessoas na Terra, graças ao menor número de casos de câncer de pele, e mudanças ambientais também, como a preservação da nossa fauna e flora, graças a menor incidência de raios solares na nossa superfície terrestre, havendo menos secas, mais rios e calotas polares e, consequentemente, mais habitantes ursos nas zonas polares J, temperaturas mais razoáveis, sem ter que passar por calores ou frios absurdos e, enfim, o fim do aquecimento global.
         Alguns produtos comercializados atualmente contém CFC e fazem muito mal para o meio ambiente. São esses:
1- Inaladores: dispositivo comumente usado para injetar medicamentos no corpo através dos pulmões, necessitado por pessoas asmáticas ou com doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Após o inalador ser ativado, uma dose da medicação é pulverizada na forma de aerossol e libera CFC na atmosfera.
2- Extintor de incêndio: alguns modelos de extintor de incêndio possuem haloalcanos, que são uma ameaça à camada de ozônio.
3- Mata insetos: mais conhecido como veneno, sua forma em aerossol usa muito CFC como propelente
4- Hairsprays: produtos de cuidado pessoal em forma de aerossol, porém quase não se encontram mais no mercado
5- Espuma: espuma de plástico amplamente utilizado em aparelhos eletrônicos, como refrigeradores/condicionadores de ar.
                   A maioria dos produtos que contem CFC foram substituídos por alternativas como HCFC (hidroclorofluorcarbonos), HFC (hidrofluorcarbonos) e PFC (perfluorcarbonos). Esses produtos são muito menos perigosos para a camada de ozônio, porem, são poderosos gases que causam o efeito estufa (aquecimento do planeta). Alguns exemplos de produtos que tinham CFC que foi trocado por HFC são o Hairspray, que esta em processo de transe e por isso ainda há produtos com cfc, e principalmente filtros secadores presentes em geladeiras.
                   O Protocolo de Montreal é um acordo internacional com o objetivo de proteger a camada de ozônio e aumentá-la. O documento impôs obrigações específicas, especialmente a progressiva redução da produção e consumo das Substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO´s) até sua total eliminação. É composto por 5 acordos, firmados na cidade de Montreal, no Canadá, em 1987. Por dois anos, o protocolo recebeu várias inscrições, contando com 46 países, que se comprometeram a diminuir pela metade seu consumo e produção de CFC´s , um composto baseado em carbono que contém cloro e flúor, além de ser responsável pela diminuição da camada de ozônio, até o ano de 2000. O protocolo teve adesão de 150 países, e é importante lembrar que este requer mudanças tecnológicas, sem interferir no modelo econômico de muitos países, e é isso que o faz ser bem sucedido. É importante destacar também que o uso de etiquetas nos produtos que não usam mais CFC tem se tornado uma forma de marketing, de forma a mobilizar consumidores para uma compra mais ecológica e menos degradante.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Nossa experiência no TEDxYouth@PortoAlegre!!

          O TEDx é um programa que foi criado em 2009, ele é organizado de forma independente e busca por meio de curtas palestras tocar as pessoas de alguma forma. O Colégio Anchieta sediou um desses eventos em sua instituição no dia 23/06, tiveram inúmeras palestras e até um show de uma banda formada por estudantes da escola. Bárbara Amorim, uma das speakers, falou sobre a reutilização de sacos de cimentos para produção de tijolos (blocos ecológicos), o que ela e mais alguns colegas tiveram como inspiração, como a idéia surgiu e como foi a jornada deles para desenvolver e aprimorar o produto, pois além de reciclar o que seria jogado fora, ele é um meio ecológico para ser utilizado na construção civil. Essa palestra pode ter incentivado algumas pessoas que a viram a ter iniciativa para causar alguma mudança.
Outra palestra, com esse mesmo tema, foi a da Sofia Calderano, que é uma voluntária do projeto teto, uma organização que busca, através do trabalho voluntário, construir moradias em conjunto com as famílias que vivem em situações precárias dentro de comunidades carentes. Ela relatou a importância desse tipo de projeto para os participantes e para a sociedade, pois isso pode mudar o mundo. Essa experiência faz com que os voluntários vivam, por algum tempo, a vida dessas pessoas que tem dificuldades e sintam na pele como é o cotidiano delas diante de seus problemas.

Para nós, presenciar esse evento como ouvintes foi uma experiência incrível e inspiradora, pois nos fez refletir sobre o que nós estamos fazendo para mudar o (nosso) mundo. Percebemos que é essencial identificar as habilidades que todos nós possuímos e incorporá-las em ações que nos fazem bem e fazem do nosso mundo melhor, pois acreditar que a mudança deve vir do outro não nos levará a lugar nenhum. Para tanto, é fundamental ter confiança, coragem e determinação, pois todos temos a capacidade de desenvolver algo importante com base naquilo que somos bons e em que acreditamos, nem que seja lentamente, passo por passo. Agindo com o coração podemos acabar ajudando milhares de pessoas, incluindo nós mesmos, e ainda incentivar os indivíduos a nossa volta a fazer o mesmo. Portanto, tendo iniciativa e fé que aquilo que estamos fazendo pode realmente tranformar não só as nossas vidas, mas também a das pessoas a nossa volta, podemos, assim, ser a mudança que queremos ver no mundo.

*Para maiores informações sobre o evento acesse: 

https://www.facebook.com/TEDxYouthPortoAlegre-541470859372791/?fref=ts

https://www.youtube.com/watch?v=-i10p7jBlCU

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Você sabe para onde vai seu lixo?

Existem diversos lugares aonde o lixo pode ir, entre eles estão o lixão, o aterro controlado e o aterro sanitário. Lixão é uma área a céu aberto sem nenhuma preparação do solo onde simplesmente o lixo é jogado. Aterro controlado é considerado uma solução intermediaria entre aterro sanitário e lixão, é uma tentativa de transformar lixões em aterros. Por fim, aterro sanitário é o espaço ideal para a armazenagem do lixo, onde há preparação para evitar que o chorume (liquido produzido pelo lixo) contamine o solo. O problema é que seu alto custo de manutenção faz com que as administrações não mantenham esse local e municípios preferem pagar por aterros de menor porte.
Veja esse breve vídeo para entender melhor a diferença entre lixão e aterro sanitário: https://m.youtube.com/watch?v=F3N9-9vTXgQ
No Brasil, infelizmente, os lixões ainda são uma realidade. Pesquisas afirmam que existe cerca de 3.000 lixões ou aterros inadequados espalhados pelo território brasileiro, e, que 50% dos municípios ainda jogam seus lixos em espaços despreparados como esse. Além de trazer incontáveis doenças para a região de sua área, esses lugares ainda produzem um liquido chamado chorume, que traz muito mau cheiro e junta animais como ratos, baratas e urubus. Ainda como consequência, esse liquido causa danos permanentes ao solo, podendo causar danos a lençóis freáticos e deixando impossível a vida de plantas e arvores.
Na conjuntura atual, já existe uma lei que tem como ideia a extinção dos lixões, porém a realidade do Brasil não segue essa regra. Para acabar com esses espaços devemos conscientizar as pessoas sobre o assunto, e através de pequenos atos como a separação de lixo em nossas próprias casas demonstrar que nos importamos com o destino do nosso planeta.
Atualmente, em Porto Alegre, há um aterro sanitário chamado Aterro Sanitário da Extrema, porém ele foi desativado em 2003, pois sua capacidade fora excedida. Localizado na Rua Luiz Corrêa da Silva numero 4501, o aterro n é mais utilizado desde então. A prefeitura de Porto Alegre envia seu lixo para um aterro sanitário privado localizado em Minas do Leão.
                O lixo produzido em Porto Alegre é enviado para a Estação de Transbordo do DMLU. Lá ele é armazenado e enviado em grande quantidade para o aterro sanitário de Minas do Leão. A prefeitura da capital opta por fazer isso, pois assim os custos de transporte são menores, já que as carretas do lixão possuem maior capacidade. Essa estação se encontra na Rua Estrada Afonso Lourenço Mariante, número 4401 e possui uma área de 18 hectares.

Para melhorar a coleta de lixo em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) criou uma campanha em 2014, somente no bairro Passo d’ Areia, chamada Coleta Certa. Ela possibilita o cidadão a solicitar o recolhimento de seu lixo doméstico (madeira, móveis, eletro domésticos, entre outros), tendo um limite de 1 metro cúbico e apenas uma vez por mês. É cobrada uma taxa de R$ 20,00. Visando evitar irregulares focos de lixo e a facilidade de descarte de todos os tipos de lixo, a DMLU atualmente expandiu essa campanha para vários bairros da capital.